
Hoje fui madrugada desmaiada.
E fui traço impreciso.
Desenhado a negro.
Em tela escura.
Hoje fui sol sem o fulgor de outros sóis.
Os braços timidos feridos de desumanidade.
O sorriso debruado a mágoa.
O olhar sulcado de riachos.
E vi também sonhos.
Em túmulos de incredualidade.
Escutei o desabar do meu sofrer.
Ainda hoje serei lua.
Desenfeitada de luz.
Estrela pálida cinzelada no horizonte.
A aguardar o ribombar da dor.
E o acordar da aurora estiolada em mim.
E fui traço impreciso.
Desenhado a negro.
Em tela escura.
Hoje fui sol sem o fulgor de outros sóis.
Os braços timidos feridos de desumanidade.
O sorriso debruado a mágoa.
O olhar sulcado de riachos.
E vi também sonhos.
Em túmulos de incredualidade.
Escutei o desabar do meu sofrer.
Ainda hoje serei lua.
Desenfeitada de luz.
Estrela pálida cinzelada no horizonte.
A aguardar o ribombar da dor.
E o acordar da aurora estiolada em mim.

