Diz-se que a solidão torna a vida num deserto.
Mas quem sabe viver com a sua alma.
Nunca se encontra só.
A alma é um mundo, um mundo aberto.
Cujo átrio, a nossos pés, de pétalas de junco.
Mundo vasto que mil existências povoam.
Imagens, concepções, formas do sentimento.
Sonhos puros que nele em beleza revoam.
E ficam a brilhar, sóis do seu firmamento.
Nem lutas, nem paixões, ideais serenidade.
Em que o tempo se esvai sob o encanto da hora.
O passado e o porvir são ansias e saudades.
Só no instante que passa a plenitude mora.
É na solidão que a alma se revela.
Como uma flor nocturna as pétalas abrindo.
A uma luz, que é talvez o clarão duma estrela.
Talvez o olhar de Deus, de astro em astro caindo.
Na vertigem que a vida exalta e desvaria.
Pára alguém para ouvir um coração que se debate.
No seio mais formoso, o olhar que se extasia.
Vê o mundo que nele em ânsias se debate?
Mas quem sabe viver com a sua alma.
Nunca se encontra só.
A alma é um mundo, um mundo aberto.
Cujo átrio, a nossos pés, de pétalas de junco.
Mundo vasto que mil existências povoam.
Imagens, concepções, formas do sentimento.
Sonhos puros que nele em beleza revoam.
E ficam a brilhar, sóis do seu firmamento.
Nem lutas, nem paixões, ideais serenidade.
Em que o tempo se esvai sob o encanto da hora.
O passado e o porvir são ansias e saudades.
Só no instante que passa a plenitude mora.
É na solidão que a alma se revela.
Como uma flor nocturna as pétalas abrindo.
A uma luz, que é talvez o clarão duma estrela.
Talvez o olhar de Deus, de astro em astro caindo.
Na vertigem que a vida exalta e desvaria.
Pára alguém para ouvir um coração que se debate.
No seio mais formoso, o olhar que se extasia.
Vê o mundo que nele em ânsias se debate?
