Estou aqui nesta sala, triste e pensativa, o meu pensamento é um barco sem rumo. Tento ocupar minha mente, longe de tudo aquilo que estou acostumada, penso sobre coisas às quais nunca dei muito interesse, e vagueio no tempo, onde minhas ilusões são permitidas. Durmo numa cidade onde nunca pus os pés. Posso fingir, por alguns minutos - que sou diferente. Começo a imaginar de que maneira gostaria de estar a viver neste momento. Eu gostaria de estar alegre, curiosa, feliz. A viver com intensidade cada instante, a beber com sede da água da vida. Confiar novamente nos sonhos. Capaz de lutar pelo que queria. Mudar a minha vida, ser eu e tentar ser feliz. Sim, esta era a mulher que eu gostaria de ser - e que de repente aparecia, e transformava-se em mim.
Eu olho para a mulher que tenho sido até então: fraca tentando dar a impressão de ser forte. Com medo de tudo, mas dizendo a mim própria que não é medo - é a sabedoria de quem conhece a realidade.
Construindo paredes nas janelas por onde penetra a alegria do sol- para que meus móveis velhos são fiquem desbotados.
No canto da sala tento controlar as minhas emoções, mas sinto-me frágil, cansada, desiludida. Controlando e escravizando aquilo que devia estar sempre em liberdade: meus sentimentos.
A realidade voltou!!! A outra se afastou de mim, o meu coração voltou a falar comigo. Disse-me baixinho que a brecha da janela da varanda, deixava passar uma correnteza, os ventos sopravam em todas as direcções, e eu tento ficar mais animada, porque eu ouvia o vento soprar novamente. O meu coração diz-me que eu tenho que ganhar força e continuar minha estrada. Eu levanto-me com uma lágrima bailarina tentando sair do meu olho, tento encobrir essa realidade e esboçar um sorriso que não é o meu. Abri de novo a janela e deixei os salpicos da chuva salpicarem meu rosto, a chuva que poderia inundar tudo - as montanhas no seu ritual de outono, o chão coberto de folhas secas, o rio que eu não vejo, mas que eu oiço no meu coração.
Eu estou calada, porque falar não adianta e isso é péssimo; mas minha alma tenta alegrar-se ao sentir a chuva.
Tive sempre medo. nunca cavei o poço. Estou a fazer isso agora, e não quero esquecer-me dos riscos - A chave. Eu tenho a chave.
terça-feira, novembro 30, 2004
segunda-feira, novembro 29, 2004
MUNDO
Atravessei o mundo solitária perdida.
Correndo em busca de paz pelos caminhos da vida.
Tentando encontrar minha origem desvanecida.
E poder acordar dos meus escombros.
Unir meu espírito, nos meus sonhos sepultados.
Ó mundo inquietante!... onde sou solidária e sonhadora.
Onde eu deveria acordar do meu profundo sono.
E dar forma primitiva aos meus anseios puros.
Sem me deixar penetrar nos meus segredos.
E dar ânsia aos meus sentimentos do impossível.
E alcansar o meu grande êxtase perdido.
Segui o mundo secreto e vi bailar o meu sonho.
Sonho não percorrido, da ilusão de estar só.
Que momentos há que eu suponho.
De viver no mundo, e seres um milagre criado só para mim.
Ó exaltação de todas as esperas.
Num mundo de pobreza, e amargo dos poentes.
Regressei de longe onde a direito o amor e o vento corre.
À luz crepuscular do meu instinto
Correndo em busca de paz pelos caminhos da vida.
Tentando encontrar minha origem desvanecida.
E poder acordar dos meus escombros.
Unir meu espírito, nos meus sonhos sepultados.
Ó mundo inquietante!... onde sou solidária e sonhadora.
Onde eu deveria acordar do meu profundo sono.
E dar forma primitiva aos meus anseios puros.
Sem me deixar penetrar nos meus segredos.
E dar ânsia aos meus sentimentos do impossível.
E alcansar o meu grande êxtase perdido.
Segui o mundo secreto e vi bailar o meu sonho.
Sonho não percorrido, da ilusão de estar só.
Que momentos há que eu suponho.
De viver no mundo, e seres um milagre criado só para mim.
Ó exaltação de todas as esperas.
Num mundo de pobreza, e amargo dos poentes.
Regressei de longe onde a direito o amor e o vento corre.
À luz crepuscular do meu instinto
sábado, novembro 27, 2004
Caminho
Hoje, caminhei, entre as árvores densas e caladas.
Olhei o céu vermelho, meus olhos brilhavam.
Lutei com o mistério do caminho.
Onde meus passos sem rumo, na poeira da estrada.
Serena segurei meu rosto, onde minha alma mudava.
Era o canto das aves, a sua música me embalava.
Perdida sem saber onde caminhava.
Vi luz no caminho, enchendo o céu de sol e de saudade.
Nada me deteve no caminho do amor, que me levava.
Caminhei livre no eco da lua e da estrada.
E das árvores, recebi seus carinhos, no momento presente.
Na estrada fui eu!!..E recordei tudo o que amei.
Dancei nua, nos longos caminhos.
Onde meus cabelos doirados brilhavam.
Eu era a musa, puro espaço e lúcida unidade.
Olhei o tempo apaixonadamente, com suspiros - sem ais.
Na penumbra vi meu amor chegando.
Onde os caminhos tombaram num abraço.
Tomando nossos corpos e almas .
Em realidade... permanente.
Lado a lado... indefinidamente.
Olhei o céu vermelho, meus olhos brilhavam.
Lutei com o mistério do caminho.
Onde meus passos sem rumo, na poeira da estrada.
Serena segurei meu rosto, onde minha alma mudava.
Era o canto das aves, a sua música me embalava.
Perdida sem saber onde caminhava.
Vi luz no caminho, enchendo o céu de sol e de saudade.
Nada me deteve no caminho do amor, que me levava.
Caminhei livre no eco da lua e da estrada.
E das árvores, recebi seus carinhos, no momento presente.
Na estrada fui eu!!..E recordei tudo o que amei.
Dancei nua, nos longos caminhos.
Onde meus cabelos doirados brilhavam.
Eu era a musa, puro espaço e lúcida unidade.
Olhei o tempo apaixonadamente, com suspiros - sem ais.
Na penumbra vi meu amor chegando.
Onde os caminhos tombaram num abraço.
Tomando nossos corpos e almas .
Em realidade... permanente.
Lado a lado... indefinidamente.
terça-feira, novembro 23, 2004
Aceita-me
Aceita-me da maneira que eu sou.
Eu cheguei de mansinho assim.
Por isso não tenho nódoas.
Sou uma pessoa igual a tantas outras.
Tenho o dom do amor.
E tenho também todas as imperfeições dum ser humano.
Sou humilde, conheço meus limites.
Sei o que quero e onde posso chegar.
Eu sou alguém que vive dentro de si.
Que sonha, que procura caminhos de felicidade e de amor.
Sou alguém, que sofre, que luta, que chora.
Mas, sou também alguém, que dá alegria e sorrisos.
É assim que eu sou, como vim ao mundo.
Sou menina, mulher, que procura por mim mesma.
Se tu me procurares dentro de mim.
Verás que sou poetiza amor e devoção.
Olha nos meus olhos, descobrirás a dor da humanidade.
A vida está dentro de mim, e vivo essas vidas.
Um amigo espera meu gesto.
Um faminto espera o meu pão.
Posso ajudar a curar um doente.
Só quero que me ames apenas.
Verás que sou toda coração.
Aceita-me!!! Apenas.
Eu cheguei de mansinho assim.
Por isso não tenho nódoas.
Sou uma pessoa igual a tantas outras.
Tenho o dom do amor.
E tenho também todas as imperfeições dum ser humano.
Sou humilde, conheço meus limites.
Sei o que quero e onde posso chegar.
Eu sou alguém que vive dentro de si.
Que sonha, que procura caminhos de felicidade e de amor.
Sou alguém, que sofre, que luta, que chora.
Mas, sou também alguém, que dá alegria e sorrisos.
É assim que eu sou, como vim ao mundo.
Sou menina, mulher, que procura por mim mesma.
Se tu me procurares dentro de mim.
Verás que sou poetiza amor e devoção.
Olha nos meus olhos, descobrirás a dor da humanidade.
A vida está dentro de mim, e vivo essas vidas.
Um amigo espera meu gesto.
Um faminto espera o meu pão.
Posso ajudar a curar um doente.
Só quero que me ames apenas.
Verás que sou toda coração.
Aceita-me!!! Apenas.
sábado, novembro 20, 2004
AMANHÃ
Desejo um amanhã diferente.
E dando tempo ao tempo.
Vivendo... momento presente.
Em realidade permanente.
Multiplicando meu anseio somente.
E assim... ser feliz tento.
Dar todo o meu amor que eu sinto no presente.
Sensação envolvente com ternura cativa.
A terra o sol o vento o mar.
São minha biografia, são meu rosto e minha alma.
E entre quatro paredes brancas.
De profunda e devorada inquietude.
Alguém seu próprio ser mostrará.
Com o amanhã, no tempo da minha ilusão.
E amanhã irei ao teu encontro.
Onde as planícies do silêncio me confrontarão.
Mas o teu rosto está para além do amanhã.
Onde eu habito os jardins do teu silêncio.
porque tu és o ausente...Presente.
Num amanhã no deserto te esperarei... Nesse lugar penso.
E dando tempo ao tempo.
Vivendo... momento presente.
Em realidade permanente.
Multiplicando meu anseio somente.
E assim... ser feliz tento.
Dar todo o meu amor que eu sinto no presente.
Sensação envolvente com ternura cativa.
A terra o sol o vento o mar.
São minha biografia, são meu rosto e minha alma.
E entre quatro paredes brancas.
De profunda e devorada inquietude.
Alguém seu próprio ser mostrará.
Com o amanhã, no tempo da minha ilusão.
E amanhã irei ao teu encontro.
Onde as planícies do silêncio me confrontarão.
Mas o teu rosto está para além do amanhã.
Onde eu habito os jardins do teu silêncio.
porque tu és o ausente...Presente.
Num amanhã no deserto te esperarei... Nesse lugar penso.
terça-feira, novembro 16, 2004
Ausência
Há várias maneiras de atingir um coração de quem ama. Qual a mais dolorosa.
Parece ser aquela que estou a sentir de momento. Tento esquecer o passado e dar valor aos amigos, e às pessoas que realmente amo mas, a ausência de alguem que gostamos muito, provoca dor e sofrimento.
Não há como mensurar esta espécie de dor. Recordo seus olhos doces, sua voz que entra em mim, a todo o momento, espero que ele venha depressa. Mais depressa que o próprio tempo, mais depressa que a bondade dos homens.
Vou superar a dor, pelo motivo da sua ausência, tenho que perceber a beleza de cada momento que passamos juntos.
Não vou permitir, que meus olhos, turvem quando penso nele. Quero ser otimista e confiar no seu regresso, sem desespero nem revolta. Quero que ele volte para mim, mais depressa que a estrela fugitiva que mal poisa no céu.
Hoje, foi a rotina, ninguem notou a dor que me invadia o peito, da sua ausência
Parece ser aquela que estou a sentir de momento. Tento esquecer o passado e dar valor aos amigos, e às pessoas que realmente amo mas, a ausência de alguem que gostamos muito, provoca dor e sofrimento.
Não há como mensurar esta espécie de dor. Recordo seus olhos doces, sua voz que entra em mim, a todo o momento, espero que ele venha depressa. Mais depressa que o próprio tempo, mais depressa que a bondade dos homens.
Vou superar a dor, pelo motivo da sua ausência, tenho que perceber a beleza de cada momento que passamos juntos.
Não vou permitir, que meus olhos, turvem quando penso nele. Quero ser otimista e confiar no seu regresso, sem desespero nem revolta. Quero que ele volte para mim, mais depressa que a estrela fugitiva que mal poisa no céu.
Hoje, foi a rotina, ninguem notou a dor que me invadia o peito, da sua ausência
segunda-feira, novembro 15, 2004
ESCUTO
Escuto o silêncio, não sei.
Se o que oiço é o teu respirar.
A música do ser, que me dá morada.
E de um tempo justo, e recomeço a busca.
Palavras sentidas, não as oiço.
Com harpas de areia cantarei no deserto.
de muito longe venho, pelo teu chamamento.
e escuto a música do tempo.
Às paredes da alma, onde o silêncio é ouvinte.
À noite escuto!...O vento que se dispersa e divide.
E agora de mim, não me separa nada.
Nostalgia, caminhante desordenada.
Eis que morro e não escuto.
O limite do meu amor, da minha vontade
Se o que oiço é o teu respirar.
A música do ser, que me dá morada.
E de um tempo justo, e recomeço a busca.
Palavras sentidas, não as oiço.
Com harpas de areia cantarei no deserto.
de muito longe venho, pelo teu chamamento.
e escuto a música do tempo.
Às paredes da alma, onde o silêncio é ouvinte.
À noite escuto!...O vento que se dispersa e divide.
E agora de mim, não me separa nada.
Nostalgia, caminhante desordenada.
Eis que morro e não escuto.
O limite do meu amor, da minha vontade
sábado, novembro 13, 2004
TE AMO
Te amo, como a onda ama o mar.
Te amo, como o nascer da aurora.
Te amo, como a luz secreta do meu coração.
Te amo, como semente florescendo.
Te amo, no meu mundo perdido.
Te amo, no silêncio da montanha.
Te amo, no silêncio amedrontado.
Te amo, entre as sombra que ficaram para tráz.
Te amo, onde meu pensamento é triste.
Te amo, onde minha paz encontrarei dentro de ti.
Te amo, onde Deus colocou um pedacinho de ti.
Te amo, respirando fundo, porque és a minha alma.
Te amo, como o nascer da aurora.
Te amo, como a luz secreta do meu coração.
Te amo, como semente florescendo.
Te amo, no meu mundo perdido.
Te amo, no silêncio da montanha.
Te amo, no silêncio amedrontado.
Te amo, entre as sombra que ficaram para tráz.
Te amo, onde meu pensamento é triste.
Te amo, onde minha paz encontrarei dentro de ti.
Te amo, onde Deus colocou um pedacinho de ti.
Te amo, respirando fundo, porque és a minha alma.
sábado, novembro 06, 2004
ASSIM
O amor é algo assim.
Uma dor dentro do peito.
Que chora, e entra em mim.
Amor é assim.É um rio que corre.
Para junto do mar, é como uma ilusão.
Dum pássaro sem poder voar.
Assim é o amor.
Como a rosa sem perfume.
Que ninguem gosta de cheirar.
Me deixa assim, neste pranto.
De sempre te poder encontrar.
Assim!..Assim.
Uma dor dentro do peito.
Que chora, e entra em mim.
Amor é assim.É um rio que corre.
Para junto do mar, é como uma ilusão.
Dum pássaro sem poder voar.
Assim é o amor.
Como a rosa sem perfume.
Que ninguem gosta de cheirar.
Me deixa assim, neste pranto.
De sempre te poder encontrar.
Assim!..Assim.
DEUS
Há momentos na vida que a nostalgia toma conta de nós. Há momentos que gostariamos de ser outra pessoa, mas tudo o que habita em nós, estará sempre presente em nossas vidas, e, em todos os momentos. Portanto seremos sempre nós , e não os outros que gostariamos de ser. Preciso muitas vezes enchergar essa relidade, para me poder forlalecer e, agradecer a Deus por ser como sou.
Este pequeno conto ilustra o que penso às vezes quando estou zangada com Deus.
Às vezes acho que Deus é o culpado de tudo de errado que acontece em minha vida. Quando acordo pela manhã, e não consigo selecionar os problemas do dia anterior, tudo me parece ruim, e nada dá certo. E digo!...Por que eu , meu Deus? Por que nada de bom acontece comigo. De repente enquanto penso isso, sinto uma enorme mão em cima da minha cabeça acariciando meus cabelos.
Depois, ele me guia atravéz de seu espiríto, me socorre nas horas difíceis, me refresca com o calor do seu amor quando o mundo me sufoca. E aquece-me quando minha alma gela da indiferênça e da maldade do mundo e do sofrimento que muitas vezes me tira a paz.
Tento andar com Deus, porque assim talvêz não fique imune aos problemas, mas tenho a certeza que ele me dá algumas flores, e me tira os espinhos do caminho. Tenho a garantia que ao terminar o dia não estarei só, e dormirei com ele na minha cama, dentro do meu espírito. E digo antes de adormecer!...Obrigado pelas tuas bençãos, obrigado pelo teu amor e pela protecção que dás às pessoas que eu amo, obrigado por estares comigo, por me fazeres conhecer o caminho do amor, da liberdade, e do perdão. Obrigado por seres meu pai, e estares sempre a meu lado, e afagares meus cabelos quando não consigo dormir.
obrigado!...porque fizeste-me conhecer o amor e os caminhos da vida.
Obrigado, Senhor, pela tua presença
Este pequeno conto ilustra o que penso às vezes quando estou zangada com Deus.
Às vezes acho que Deus é o culpado de tudo de errado que acontece em minha vida. Quando acordo pela manhã, e não consigo selecionar os problemas do dia anterior, tudo me parece ruim, e nada dá certo. E digo!...Por que eu , meu Deus? Por que nada de bom acontece comigo. De repente enquanto penso isso, sinto uma enorme mão em cima da minha cabeça acariciando meus cabelos.
Depois, ele me guia atravéz de seu espiríto, me socorre nas horas difíceis, me refresca com o calor do seu amor quando o mundo me sufoca. E aquece-me quando minha alma gela da indiferênça e da maldade do mundo e do sofrimento que muitas vezes me tira a paz.
Tento andar com Deus, porque assim talvêz não fique imune aos problemas, mas tenho a certeza que ele me dá algumas flores, e me tira os espinhos do caminho. Tenho a garantia que ao terminar o dia não estarei só, e dormirei com ele na minha cama, dentro do meu espírito. E digo antes de adormecer!...Obrigado pelas tuas bençãos, obrigado pelo teu amor e pela protecção que dás às pessoas que eu amo, obrigado por estares comigo, por me fazeres conhecer o caminho do amor, da liberdade, e do perdão. Obrigado por seres meu pai, e estares sempre a meu lado, e afagares meus cabelos quando não consigo dormir.
obrigado!...porque fizeste-me conhecer o amor e os caminhos da vida.
Obrigado, Senhor, pela tua presença
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