segunda-feira, novembro 15, 2004

ESCUTO

Escuto o silêncio, não sei.
Se o que oiço é o teu respirar.
A música do ser, que me dá morada.
E de um tempo justo, e recomeço a busca.

Palavras sentidas, não as oiço.
Com harpas de areia cantarei no deserto.
de muito longe venho, pelo teu chamamento.
e escuto a música do tempo.
Às paredes da alma, onde o silêncio é ouvinte.


À noite escuto!...O vento que se dispersa e divide.
E agora de mim, não me separa nada.
Nostalgia, caminhante desordenada.
Eis que morro e não escuto.
O limite do meu amor, da minha vontade

3 comentários:

Anónimo disse...

Lindo poema, maravilha das maravilhas.Tu és o sIlêncio do teu próprio Silêncio, és música para o meu espírito,e de todos nós, obrigado

Anónimo disse...

Lindo!!! Lindo. È divino, maravilhoso

Anónimo disse...

Escuto e...por vezes não consigo escutar.
Pena que não escute todos os silencios que me deixas ouvir.
Mas a musica do tempo
Faz parte do meu chamamento.
É parte do meu sentir.
ATMT