Lançaram-me um desafio...Falar dos meus medos. São só uns muitos...Medo da solidão: Poderia dizer que este sem dúvida o que mais me rouba o sono. E o que mais me mergulha nele também. Não sei combatê-la...Se a procuro não a tenho, se a tenho, esfaqueia-me.
Medo de perder a sensibilidade: Assusta-me a ideia de não conseguir chorar, sorrir, amar, extasiar...Sentir! Assusta-me ainda mais porque já provei o amargo sabor da vida à deriva.
Medo de perder a minha liberdade: A pouca que tenho. A que me resta. Não gosto que me fechem as portas, que me quebrem as asas. Por algum motivo não suporto pássaros engaiolados...preciso de respirar fundo para resistir à tentação de lhes abrir a gaiola.
Medo de fraquejar: E este é um medo que me deixa imóvel. Estática. O saber que posso por algum motivo não ter forças para caminhar...Assombra-me bastantes vezes. Mas já começo a saber-lhe as manhas.
Medo da incompreensão e dos falsos julgamentos: Não gosto que me entendam mal e principalmente, que não me deixem explicar. Se há uma coisa que me irrita é que me analisem apenas por uma vertente...As coisas desmontadas às peças perdem a magia. Por este motivo, dou sempre bastante espaço para que os outros se revelem, no seu devido tempo, na medida que quizerem...
Medo que me quatifiquem os sentimentos: O que sente, sente-se! Medo da doença: Partilho-o com a maioria dos mortais...
E já chega...Mais não digo!

1 comentário:
E medo que te abraçem forte, fortemente e já não te deixem voltar ao "ninho". Um dia será. ATMT
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