quarta-feira, julho 16, 2008
Violência Hurbana
Segunda Feira, 14 de junho de 2008. Caminhando onde é habitual 17h10m tive uma tentativa de violação. O medo pode matar, isso não é nenhuma novidade na medicina. A ansiede, que é a versão civilizada do medo, também mata. Os actos de violência, em qualquer de suas formas, desde violência, colectiva, é como o caso da guerra, dos atentados das violações de direitos, etc., até a violência individualizada, como são os assaltos, os estupros, a tortura, etc. Podem ser comparados à uma espécie de câncer da alma. Andando no sentido contrário de Mira Sintra, alheia nos meus pensamentos, senti alguém a correr atrás de mim. Não liguei na medida que andam várias pessoas por ali a correr...Quando de repente senti uns braços fortes rodearem-me o pescoço. Olhando para trás consegui verificar que se tratava dum jovem raça branca, pelos seus 19 a 20 anos. Nunca pensei saber, gritar daquela maneira mesmo com um murro na carra e de colarinho por ter sido operada à coluna. Submetida a acções de violência com um canivete apontado nas costas, mesmo quando me tapava a boca, para eu deixar de gritar, debatia-me com os pés e braços para não ser magoada. O jovem empurrava-me para o morro das àrvores, segurando-me com força nos braços, onde eu me debatia com os pés. Nesses momentos só existe a vítima o violador e Deus. Com a aproximação dum casal de idade com o cão, como eu não deixava de gritar e apontar para o jovem, o casal não se apercebia do que se estava a passar, quando chegaram ao pé de mim eu tremia, em pânico e em ansiedade entrei em choque. Quizeram chamar o 112 mas eu não deixei. Com o meu telemovel ligaram para várias pessoas da família e amigos mas ninguém atendeu, estava perdida e sózinha. Com o rosto dorido o corpo em estado traumático o casal acompanhou-me a casa. Conseguiram localizar o meu marido, onde rapidamente chegou a casa. Em seguida o meu quadro inicial evoluiu, de forma progressiva, mesmo quando fui à PSP de Rio de Mouro apresentar queixa, mandaram-me para o Cacém, pois lá é que tinham o arquivo dos violadores. Com a cara inchada, e uma série de alterações emocionais mais carecterísticas do transtorno Pós-traumático, tais como, a experimentação de lembranças intrusivas, meu olhar fixo e sempre cheio de lágrimas, as condutas de evitação, o meu desinteresse pelas coisas, distanciamento social, embotamento afectivo, perturbações nas relações interpessoais, e impulssiva. Passei a noite no hospital fiz vários exames a nível físico. Minha alma está doente, meu corpo está sobre tensão, só recordo a situação, os meus sentimentos são depressivos, tenho mudanças de humor, dificuldade para conciliar o sono. Tenho sobressaltos com ruídos ou movimentos. Tenho tendência para me isolar dos demais e sentimentos de culpa, auto-acusações. Peço a Deus ajuda meu querido Blog, porque deixei de ser eu
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1 comentário:
Então o que aconteceu???? Como é que está??? um beijinho muito grande com muito amor Ritinha
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