
A leste, levantava-se uma lua quaze cheia.
Que se tinha tornado azulada com o sól acabado de se pôr.
As maçãs de prata da lua, as maçãs de ouro do sol.
Realismo, sensualidade, beleza, magia.
Apelam às minhas raízes da alma.
Sentia-me como o vento, meu espírito deslizava com ele.
E o pó da estrada, erguendo-se por detrás de mim.
Eu olhei-o com olhos que tinham visto.
Os espaços inexplorados do céu e sua música distante.
E as palavras do poema vieram-me à cabeça.
Levantara-se uma cor encarniçada.
O céu iluminava-se.
E eu, perseguia a luz.
E os últimos raios de sol incidiam.
Uma vez mais, nas zonas voltadas a oeste.
Noutra dimensão das coisas, paralelas a mim.

3 comentários:
Great oportunity %%%%BSF315ba
Eis que além mar habita ser que deita palavras no papel, registra no tempo suas emoções e modo de ver e sentir a vida. Embora distante, não estás só. Suas palavras nos unem a ti. fraterno abraço, amiga. Verônica
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