sábado, maio 23, 2009

LUZ


A leste, levantava-se uma lua quaze cheia.

Que se tinha tornado azulada com o sól acabado de se pôr.

As maçãs de prata da lua, as maçãs de ouro do sol.

Realismo, sensualidade, beleza, magia.

Apelam às minhas raízes da alma.

Sentia-me como o vento, meu espírito deslizava com ele.


E o pó da estrada, erguendo-se por detrás de mim.

Eu olhei-o com olhos que tinham visto.

Os espaços inexplorados do céu e sua música distante.

E as palavras do poema vieram-me à cabeça.

Levantara-se uma cor encarniçada.

O céu iluminava-se.

E eu, perseguia a luz.

E os últimos raios de sol incidiam.

Uma vez mais, nas zonas voltadas a oeste.

Noutra dimensão das coisas, paralelas a mim.

3 comentários:

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Great oportunity %%%%BSF315ba

Anónimo disse...

Eis que além mar habita ser que deita palavras no papel, registra no tempo suas emoções e modo de ver e sentir a vida. Embora distante, não estás só. Suas palavras nos unem a ti. fraterno abraço, amiga. Verônica