quarta-feira, junho 09, 2010

DÔR


Passo em claro as noites a chorar.
Dia a dia, teu rosto empalidece.
Faze tu, pobre amor, por serenar.
Pobre resignação sobre mim desce.

Rochedo que a penumbra desvanece.
Tu, por acaso, não lhe podes dar.
Um pouco desse frio que entorpece.
O meu coração, e te deixo descansar.

jamais! não há remedio, nem as horas.
Que passam, toda a noite fria, procuro.
Tua sombra, no chão, é mais escura.
Sofro! E sinto bem a minha dôr.

Como se fosse um beijo, acêso amor.
Vou-te aquecendo, ao longe a sepultura.
A tua ausência tem um elemento de vazio.
De quando começou, ou se houve.
Um tempo que não existiu.
O meu passado, pouco iluminado.
Dá para perceber!!!
Novas épocas, de dôr

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