
Luto, persigo um destino que me sorri cautelosamente de longe.
Permaneci onde me deixaste, quando decidiste partir. Os teus olhos já presos no infinito.
Outros, a tua mão já em outra mão, disseram-me que o teu coração voara. Tocava agora o arco-íris planavas num céu apetecido, e a tua aventura revestiu-me de tristeza. Lá fora, as multidões inquietam-se nos passeios mudos. Nas varandas, flores coloridas sorriem para mim, embaladas por este morno sol de Junho. E até os cães vadios se passeiam sem destino por entre este rodopiar da vida. É a vida a acontecer lá fora, é a vida que desaprendo, só nesta casa quase nua, fria...É a vida a morrer cá dentro
Permaneci onde me deixaste, quando decidiste partir. Os teus olhos já presos no infinito.
Outros, a tua mão já em outra mão, disseram-me que o teu coração voara. Tocava agora o arco-íris planavas num céu apetecido, e a tua aventura revestiu-me de tristeza. Lá fora, as multidões inquietam-se nos passeios mudos. Nas varandas, flores coloridas sorriem para mim, embaladas por este morno sol de Junho. E até os cães vadios se passeiam sem destino por entre este rodopiar da vida. É a vida a acontecer lá fora, é a vida que desaprendo, só nesta casa quase nua, fria...É a vida a morrer cá dentro

1 comentário:
Tenho receio de deixar aqui uma palavra que seja. Sinto-a incapaz de exprimir o aperto que senti ao ler as tuas......parabens Luisa.
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