Cada uma destas palavras toca o meu coração, e ilumina meu espírito. Evoco, todas elas, ao vento das planícies, que a secura interior dos homens se quebre, que se possa celebrar uma aliança entre o homem e a natureza.
O homem de saber está situado no centro de si próprio.
É dentro de si que ele vê as estrelas moverem-se.
Vê o nascer e o pôr do sol.
É o eterno renascimento de todas as coisas.
As estações da terra são também as estações da alma e as do corpo.
Devo respeitá-la, agradecer-lhe o alimento e a alegria de viver.
Os dias vão-se, como as folhas de Outono arrastadas pelo vento.
Os dias voltam com o céu puro e o esplendor das florestas.
Não me deixo distrair pelo tumulto dos homens.
Pela sua busca insatisfeita e desordenada.
Levanto-me cedo de manhã, molho-me com água fria.
Ofereço uma oração muda ao sol.
O nascer do dia é um acontecimento sagrado.
Volto-me para os outros, aprendo a olhar de outro modo o mundo que me rodeia.
Experimento pensamentos harmoniosos por todas as formas de vida.
Agradeço cantando e dançando como fazem os sóis e as estrelas do céu.
Sei que as árvores falam? Falam comigo e eu sei ouvi-las.
quarta-feira, setembro 01, 2004
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