O remorso existe mesmo quando o mal que fizemos é o resultado de uma distração, ou de um acto involuntário.
O remorso não permite a boa consciência, a consciência fácil. É exigente, requer um radical e verdadeiro arrependimento, exige expiação, requer uma acção realmente reparadora. Impõe-me um outro modo de agir. Mas o remorso não se lava. Não se lava mesmo que a pessoa a quem prejudicámos nos tenha perdoado. Eu sinto remorsos até dos actos que não pude evitar.
A única forma possível de sair deste estado de decomposição moral social, é ter em conta o remorso.
Será preciso rever a minha própria história o meu egoismo, tomar conciência dos actos cometidos, reconhecer a minha própria culpa. Só com esta tomada de consciência é que poderei mudar e abrir-me de novo para o real, para vida sem culpa e para o amor que é o verdadeiro caminho da esperãnça.
Hoje meu mundo parou, não saberei caminhar dentro do meu remorso.
domingo, janeiro 30, 2005
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1 comentário:
Ao longo de toda a vida, temos de aprender a viver com as novas realidades. O sentimento de culpa que dá origem ao remorso, só tem razão de ser, se na realidade essa culpa existir. Mas, quando o facto em causa é fruto do acaso e não há culpa, então não parece haver motivos para remorso. E tambem para caminhar dentro dele, é necessario aprender. ATMT
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