Uma das formas primárias de encobrirmos os nossos medos são os vícios. Os vícios suprimem as emoções, deixamos de sentir. No entanto, hà toda a espécie de vícios para além das drogas. Existe aquilo a que eu chamo os vícios padrão - padrões a que recorremos para evitar viver a nossa vida no presente. Se não quizermos lidar com a situação que se nos apresenta, se não quisermos estar onde estamos, arranjamos um padrão que nos isola dessa realidade. Para alguns é o vício da gula, para outros são as drogas. Pode ser que a pré-disposição para o alcoolismo seja genética, mas a opção de alimentar essa doença é sempre uma escolha individual. frequentemente fala-se de problemas hereditários. Na verdade o que se passa é que a criança aceita o modo dos pais enfrentarem o medo.
Outros sofrem de vícios emocionais. Uma pessoa pode ser viciada em encontrar defeitos nos outros. Aconteça o que acontecer, há-de haver sempre alguém para atirar com as culpas para cima. A culpa é deles, fizeram-me isto. Há pessoas viciadas na doença. Estão sempre com qualquer coisa ou então estão muito preocupadas com a próxima. Parecem menbros do clube da Doença do Mês.
Se a questão é sermos viciados, porque não viciarmo-nos no amor por nós próprios? Podemos apanhar o vício de fazer afirmações positivas ou de fazer coisas que contribuam para o nosso bem.
Eu pergunto a mim própria muitas vezes...Quais são os meus defeitos , os meus vícios. O que é que eu não aceito em mim? E verifíco que tenho que dar os primeiros passos no sentido de quebrar o padrão. O vício.
domingo, fevereiro 27, 2005
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