A minha alma é tão profunda como os rios.
Eu fiz meu espírito banhar-se nas águas do tejo.
E as suas águas cantaram-me uma canção de embalar.
Ouvi o canto dos golfinhos.
E vi suas águas tornarem-se douradas ao entardecer.
Nas produndezas , vi um deus que nos esmaga.
E vi outro que nos liberta com seu amor.
Dentro da água límpida, vi o que estava dentro de mim.
O perdão é uma estrada de dois sentidos.
E minha alma se libertou. Suspirou.
E então seguirei a aorora nas águas do rio.
E buscarei minha alma através do tempo.
Nas correntes magnéticas que desaguam no oceano.
Eu me encontrarei em todas as águas que formam a alma do mundo.
terça-feira, março 15, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)

Sem comentários:
Enviar um comentário