Quando me olhas meu amor!.. sinto teu olhar perguntar, Quem és?
Sou o vento forte que te ama, tu a bonança que me amanhece.
Nem eu sei quem sou!,, Nem tu sabes para que vou.
Só sei que metade de mim são os meus sonhos, neles te encontrei.
A outra metade é uma longa estrada percorrida, sempre caída.
É o escuro são pesadelos duma vida chorada e rejeitada
Não me conheço, sou o que sou, nunca soube a resposta.
Metade de mim é o amor e desejo.
A outra metade é renúncia é a dor, dum rumo sem fim.
Caminho na estrada preciso fazer o fim da caminhada
Metade de mim é o tudo!... A outra metade é o meu nada.
Pergunto ao vento a resposta! não diz nada.
Parte de mim é o emotivo, a outra parte é o que me foi predestinado.
Luto pela vida querendo saber quem sou.
Sou espirito que veio ao acaso, se reencarnou.
Minha metade tem garra é valente, a outra parte simplesmente se acomodou.
Busco por mim, onde poderei me encontrar.
Sou ponte partida, sem laço para consertar.
A chuva diz ao vento, o sol ao céu para me amar.
A tempestade avança querendo me cuidar.
Vejo-me no tempo decrescente.
Sou pó no túnel da vida que não brilha.
Minha metade avança para a esperança.
A outra esmorece, e cai sem vida.
Eu sou metade do tempo que fascina as gente.
A outra é o poente longo e triste e inconveniente.
Procuro o tempo que não tenho, o tempo vem ao meu encontro.
eu sou humildade, triste , mas contente.
metade de mim é amor, a outra metade também.
quinta-feira, agosto 12, 2004
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