segunda-feira, agosto 09, 2004

Ele esteve sempre lá

Quando a lentidão dos dias acomoda a minha vontade.
sinto a sua essência, como presente.
Quando o vazio instala-se no meu peito.
Meu coração entra em angústia e esgotamento.
Não há mais nada a ser dito, fico muda e silenciosa.

Quando sinto o coração doendo.
É como se estivesse condenada a não ver mais a luz do dia.
Ele não soube abrir os olhos!...não soube ver o que tinha à frente.
Como posso encontrar compreensão para o meu estado.
Tenho que encontrar a alegria do ser e estar.
Resignar-me!...ou ouvir o meu próprio silêncio.

Preciso conduzir-me nestes momentos.
Ouvir a voz do coração.
Tudo pode ser mudado, mas a minha dor, a minha dignidade não.
Tenho que confiar em mim, porque acredito na existência da luz.
Dói!... como dói, nunca pensei em descobrir-me em tal estado.
Ele esteve sempre presente!... ele estava lá, era só abrir os olhos...

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